Vereadores discutem nota de repúdio do Conselho de Saúde
15 de janeiro de 2020
Na manhã de hoje (15), os vereadores Nivaldo Batista – Tiquinho (PSD), João Zanetoni (PSB), Adalberto Francisco de Oliveira Filho – Chico do Cartório (MDB), Vagner Selis – Pintinho (Republicanos), Vanderley Vieira – Deley (PPS) e Fábio Kazuto (PSB) e a secretária municipal de Saúde Maria Aparecida Moreira Martins fizeram uma reunião aberta à imprensa, na Câmara Municipal, para discutir sobre a nota de repúdio emitida pelo Conselho Municipal de Saúde de Jales.
No último dia 4, o presidente do Conselho divulgou uma nota de repúdio à Câmara Municipal pela utilização de R$ 267 mil para a reforma do imóvel sede do Poder Legislativo.
No final de 2019, a Câmara devolveu R$ 67 mil à Prefeitura, correspondentes aos recursos não utilizados do duodécimo. O montante devolvido e o não solicitado pela Câmara ao Poder Executivo, no ano passado, somam juntos R$ 3,4 milhões. Somente neste mandato (2017-2019), a Câmara deixou nos cofres do Executivo montante superior a R$ 9,2 milhões.
Na reunião, a secretária informou que o Conselho Municipal de Saúde tem autonomia e representa os interesses da população em relação ao setor. O presidente do Conselho pode manifestar-se através de moção e os demais membros discutem, posteriormente, se aprovam.
O presidente da Câmara, Tiquinho, explicou a necessidade das reformas no imóvel: “Vão ser construídas duas salas, porque os vereadores têm que dividir as salas, uma parte do telhado está com goteiras, será instalado um alambrado, trocados os portões e reformados os banheiros”. Serão, ainda, realizadas outras obras de melhorias necessárias como a ampliação do arquivo, substituição das janelas, o cercamento total do prédio, dentre outros.
Tiquinho afirmou que, em 2018, os vereadores solicitaram que o prefeito aplicasse os recursos devolvidos no setor de saúde: “A Câmara devolveu o duodécimo e pediu para o prefeito comprar uma ambulância, mas ele não comprou. Nós não temos autonomia, cabe ao prefeito. O presidente do Conselho nunca nos procurou para falar sobre isso. Não pode haver uma moção de repúdio dessas se nós fizemos a nossa parte”, falou.

quarta, 19 de novembro de 2025 
