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sábado, 19 de abril de 2025
Vereadora questiona diversos fatores relacionados ao contrato entre o município e a empresa Jalespark
08 de abril de 2025


A Vereadora Franciele Cristina Villa Matos (PL) é autora do Requerimento nº 51/2025, com diversos questionamentos à Prefeitura sobre fatores do contrato entre o município de Jales e a empresa Jalespark para a exploração do estacionamento rotativo Zona Azul. A propositura foi aprovada por unanimidade nesta segunda-feira, dia 7 de abril, na 1817ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal.

“Anteriormente, eu e o Vereador Vanderley Vieira dos Santos fizemos um pedido para fazerem uma rotatória no bairro Jardim São Gabriel. A resposta foi que não tinham dinheiro. A Jalespark é uma empresa cujas multas ficam no município. Como é feito o uso do dinheiro dessas multas? Como não conseguimos dinheiro para fazer uma rotatória que não demanda um gasto grande? Aonde está indo o recurso da Jalespark? Qual é a porcentagem de repasse para a Prefeitura? Então eu queria saber onde está esse dinheiro para o usarmos onde precisa”, disse Matos na Sessão.

O Edil Vanderley Vieira dos Santos (REPUBLICAN) também se mostrou descontente com a empresa. “Uma rotatória onde está um caos no São Gabriel, onde é entrada e saída do município, [dizer que não tem dinheiro para fazê-la] é um desrespeito com esta Casa Legislativa. A Jalespark, cada vez mais, ao invés de se aprimorar, está piorando. Todas as notificações [do estacionamento] têm QR Code para pagar, mas ninguém consegue pagar pelo QR Code, e quando consegue, são cobrados R$ 20,00. Se isso está acontecendo, é estelionato. Estão lesando nossa população. Isso é crime”, afirmou.

O parlamentar Luís Especiato (PT) parabenizou Matos pela propositura. “O requerimento é muito mais abrangente. Ela solicita uma série de informações, inclusive dos compromissos da empresa com o município e se estão sendo cumpridos. São os pagamentos, os repasses e como isso está sendo gerido. Acho que o Município precisa se reunir com essa empresa, e conosco juntos apoiando o Prefeito. É reclamação geral de toda a população”, afirmou.

O Vereador Leandro Antonio Bigotto (PL) colocou que “o intuito da Área Azul, a grosso modo, é dar rotatividade ao trânsito”. “Não pode ser uma fábrica de ganhar dinheiro. As coisas não podem ser do jeito que algumas pessoas querem. E o nosso comércio? Quando as pessoas vão pegar o carro e dar uma volta no centro no sábado, pensam ‘ah, eu não vou lá, pois vou levar uma multa da Área Azul’. Acho que a discussão é bem ampla e parabenizo a Franciele pelo Requerimento e todos os Vereadores, que estão empenhados nessa discussão. Sabemos que existe um contrato e tem que ser cumprido. Poderíamos pensar em um caminho e tentarmos resolver isso aí juntos”, apontou.

Por sua vez, a Vereadora Andrea Cristina Moreto Gonçalves (PODE) mencionou que a discussão é antiga. “Isso é uma luta desde quando nós entramos aqui para que algo fosse feito sobre a situação da Jalespark. Sabe por que a fábrica da multa não para? Porque vai para o bolso da Jalespark. Por que não indica o valor da multa para apoiar entidades? Isso é um roubo à luz do dia. Divida essa multa com as entidades que, após a pandemia, passam dificuldade para acolher moradores. O dinheiro que é tirado do município é implantado em quê?”, questionou.

O Presidente da Câmara, Vereador Bruno Henrique de Paula (PL), disse que luta pelo rompimento do contrato entre a Jalespark e a Prefeitura há quatro anos. “Fiz um Requerimento logo que entrei [no primeiro mandato], pedi o contrato e solicitei saber quanto a empresa arrecadava. Em 2021, era cerca de R$ 1,5 milhão por ano, afora as multas que são para o município. Vamos marcar uma reunião com a empresa, pedir para que o responsável possa vir à Câmara e tirar as dúvidas de todos os Vereadores. É um absurdo, eles não têm bom senso”, declarou.

Detalhes sobre o Requerimento estão disponíveis no link https://jales.siscam.com.br/Documentos/Documento/51393.

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